Por onde iniciar o inventário de acervo museológico?
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Juliana Monteiro
1/17/20251 min read
Fazer inventário, pela primeira vez ou em sua revisão, é uma das atividades mais centrais de gestão documental de acervo museológico. É a partir do inventário que podemos desenvolver estratégias de para uma série de coisas, como melhoria de modos de armazenar os objetos em reserva técnica, identificação de lacunas no acervo e por aí vai.
Há alguns post atrás, citei por aqui os diferentes tipos de inventário que existem: completo, por amostragem e parcial. Mas, fica a pergunta: por onde começar a fazer um inventário?
Um dos primeiros passos é entender o objetivo do inventário, para definição do melhor tipo e dos campos necessários.
Na sequência, é importante estruturar o instrumento de coleta de dados - se ficha em papel, planilha ou banco de dados - e treinar a equipe selecionada. Importante também iniciar a escrita do manual de preenchimento deste instrumento, mesmo que ele vá se modificando ao longo do processo.
A divisão do espaço do museu também é importante, para que cada membro da equipe saiba onde deve trabalhar.
Se o sistema de numeração está sendo atribuído durante a campanha de inventário, principalmente no tipo de inventário completo, é importante dividir os intervalos numéricos por pessoa. Assim, cada uma ficará com uma centena, por exemplo, para atribuir aos objetos. Mas, atenção: se o acervo já possui número de registro e não precisa ser renumerado, essa lógica da divisão não se aplica.